A "Tar" da Brahma
Corria o ano de setenta e oito
Eu tinha então dezoito e um quebrado
Mas já com vida tensa e mal amado
Um jovem duro, magro e muito afoito
Num belo dia entrou num bar bacana
Bebeu cerveja até cair no chão
Primeira vez que fica tão "beldão"
Cerveja é um vício torpe! Desencana!
Mas levantou o corpo mole e torto
Ficou sentado e disse: Tu me abana?
A garçonete riu: Que cara porco!
Me faz favor! Te dou uma boa grana
Que grana o quê? Você já está é morto
A "curpa" disso é sim, da "tar" da Brahma
Acyr - 20/04/2024