Velório do Acyr Campos, meu pai, no Convento Stª Clara, em cujo
cemitério fica o jazigo da família Campos. Logo o seguirei.
Os Mortos
Povoam eles meus atrozes sonhos!
Aqueles cantos que momentos fora
O que passou no eterno mora!
Agora são ferrões, de dor, medonhos
Nossos problemas resolvidos foram,
E os nossos gritos, com rancor, guardados,
Amores que não foram declarados...
E pensamentos, pra sempre, perdidos!
Na casa que já não existe mais
visitei, como sempre fiz, meu pai,
Pelos Corredores agora tortos!
Falei-lhe não! Que não mais quero vê-lo!
Acordo e choro... Foi um pesadelo,
Porque meu pai já estava dentre os mortos!
Acyr - 14/1/2011
cemitério fica o jazigo da família Campos. Logo o seguirei.
Os Mortos
O meu pai faleceu no dia 20 de dezembro de 2010,
aos 78 anos. Este soneto é dedicado a ele.
Povoam eles meus atrozes sonhos!
Aqueles cantos que momentos fora
O que passou no eterno mora!
Agora são ferrões, de dor, medonhos
Nossos problemas resolvidos foram,
E os nossos gritos, com rancor, guardados,
Amores que não foram declarados...
E pensamentos, pra sempre, perdidos!
Na casa que já não existe mais
visitei, como sempre fiz, meu pai,
Pelos Corredores agora tortos!
Falei-lhe não! Que não mais quero vê-lo!
Acordo e choro... Foi um pesadelo,
Porque meu pai já estava dentre os mortos!
Acyr - 14/1/2011
Fazia tempo que eu não estremecia com um soneto... Ele é a prova de que do sofrimento pode-se extrair a Beleza.
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