segunda-feira, 12 de agosto de 2024

Transfusão de Sangue - O Que Você Não Sabe

 Transfusão de Sangue - O Que Você Não Sabe


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- A Briga Pelo Sangue -
Está sendo julgado, pelo STF (Supremo Tribunal Federal) do Brasil, uma ação sobre o uso de sangue nas cirurgias em pacientes Testemunhas de Jeová. Como o mundo todo sabe, as Testemunhas de Jeová não doam e nem aceitam sangue, não importando as circunstâncias. É ordem bíblica. Veja, por exemplo Atos 15:20.
Assim, o amor que as Testemunhas de Jeová tem pelas ordens do próprio Deus mostra ser maior do que o que sentem pela própria vida (Mateus 10:37,38). De fato, as Testemunhas de Jeová, a exemplo dos antigos apóstolos, seguem a risca, como nenhum outro grupo religioso segue, as ordens de Deus escritas na Bíblia, mesmo que isso, eventualmente, lhes custe a vida.
Mas se o caso chegou ao STF é porque houve recursos e disputas em instâncias judiciais inferiores entre hospital e paciente. O hospital insistiu em aplicar sangue no paciente, dizendo que sem ele "não seria possível a cirurgia" e o paciente em questão, se recusou terminantemente a receber o sangue, o que levou a judicialização do caso.
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- Quanto Mais Se Doa, Mais Falta -
Mas, é preciso perguntar: Por que os hospitais e médicos insistem em usar sangue de doadores, um modo antiquado de se resolver cirurgias, se já existem métodos modernos muito mais eficientes?
Por exemplo, o aparelho RIOS/Cell Saver (Recuperação Intraoperatória de Sangue) dispensa o uso de sangue de doadores em cirurgias de grande porte, aquelas que precisam de muito sangue. Durante a operação, ela aspira o sangue que iria se perder, filtra-o de suas impurezas e devolve ao corpo do paciente totalmente limpo, sem qualquer risco de incompatibilidade ou rejeição, o que não acontece com sangue de doadores. Com este aparelho sendo usado nas cirurgias é como se o paciente não perdesse nenhum sangue.
Não seria mais razoável equipar os hospitais com esses aparelhos para se evitar aquele desespero por sangue alardeado pelos "bancos" de sangue, os custos das propagandas e a sempre questão da falta de sangue. Reparem que o número de doadores é sempre insuficiente.
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- Um Esquema Ganancioso -
Assim, tal insistência desarrazoada por parte de médicos e hospitais, fazem com que alguns pesquisem e encontram o motivo que, pasmem, financeiro!
"Mas como assim, financeiro, se o sangue é doado?" - perguntaria você.
Faça uma pesquisa na Internet e veja quanto custa uma "bolsa de sangue", que tem em média, 350 Mg. Verá que custa em torno de R$ 800,00. Custa pra quem?
O "esquema" funciona assim: O doador vai um banco de sangue, movido pelas propagandas de que se deve ter "amor ao próximo", e doa seu sangue, que é estocado. O hospital pede bolsas de sangue ao banco de sangue ao preço de uns R$ 800,00 cada bolsa. E leve em conta que numa única cirurgia, se usa de 3 a 5 bolsas de sangue. O hospital então pede a verba para o Estado para pagar as bolsas de sangue. Obviamente pede uma verba maior, que engloba outros insumos. O Estado, "bonzinho", pega dinheiro de onde, para pagar o hospital? Do contribuinte... que inclui aqueles que doam seu sangue e ao mesmo tempo em que pagam impostos.
E não estamos falando na "verba da Saúde", sempre alardeada pelos políticos em suas campanhas eleitorais. Assim, o que o doador dá de graça para os bancos de sangue, na verdade é usado para um lucrativo comércio entre hospitais e coletores de sangue. A "prova de amor" do doador é uma mina de ouro grátis para gananciosos agentes de Saúde.
Com certeza, se os hospitais fossem equipados com os modernos equipamentos, todos sairiam ganhando: O paciente, que não correria riscos com sangue alheio, os médicos que certamente não teriam tantas mortes nas mãos, por causa de cirurgias feitas com métodos antigos, o Estado, que não teria que pagar todo mês pelo sangue e, finalmente, o contribuinte, que poderia ver melhorias na Saúde, já que sobraria mais dinheiro. Perceba que os hospitais sempre estão um caos.
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- É A Saúde Que Deveria Importar - 
Assim, é de se imaginar: Se com o Cell Saver, pode-se usar quanto sangue quiser (do próprio paciente) de graça, será que os médicos e hospitais não insistem no sangue à moda antiga para as cirurgias, porque, na realidade, eles lucram com isso? Se for isso fica claro que a Saúde Pública, a saúde, a vida do paciente e a melhoria dos tratamentos, não são importantes para eles. O que lhes importa é somente o dinheiro. E se for mesmo isso, será que tais agentes de saúde podem se chamar de médicos e a seus locais de trabalho de hospitais?

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