Eu Não Sou Poeta
Escrevendo uma insípida estrofe
me detenho em cada pequeno dígito
no pálido papel que se sacode
com ritmo bem intrínseco e tímido...
No final temos um soneto pobre
o que, vindo de minhas mãos, é típico!
As rimas dele em dívidas explode!
Mais parece um túmulo de granito!
É inevitável que haja o olhar crítico
e mórbido de quem me julgar pode,
por tal poema azedo, rude e cínico!
Um poeta sem verdades é mítico!
Porque quem lida com a mentira morre
de vergonha de parecer fatídico!
Acyr – 24/11/2006
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