domingo, 5 de maio de 2024

A Filosofia Através da História

 

O filósofo Sócrates (1954-2011 EC) - Era a favor da "Corrente Pra Frente Brasil"
na qual implorou: "Salve a seleção!" É que a bola estava sendo passada muito
rapidamente e ele não conseguia acompanhar. Morreu de tanto beber. 

          Há muito tempo os homens, em todas as partes do mundo, tentam responder os indecifráveis mistérios da existência. De onde viemos? Para onde vamos? As que horas passa o ônibus? Onde é que vamos descer? Etc.
          Visando não responder estas questões, o que é impossível, mas, ao menos dar uma luz, um início, talvez empurrãozinho, para uma tese de doutorado de alguém, vamos fazer uma retrospectiva sobre a filosofia ocidental, nos últimos 3000 anos.

          Tudo começou na antiga Grécia, berço dos “pensadores”.
 Sem ter o que fazer (porque os escravos faziam tudo), os aristocratas (Discípulos de Aristócrates, membro da corte de Atenas e pensador oficial do Rei daquela cidade) ficavam nas Tabernas (algo como os botecos de hoje em dia), enchendo a cara de vinho e inventando teorias para explicar o Universo.
          A melhor teoria proporcionava ao seu criador copos e mais copos de vinho, por conta da casa, (porque chamava freguesia) e também a possibilidade de “ter razão”, tornando-se assim um “Filósofo mestre”. Quando um Filósofo mestre chegava numa taverna, juntavam-se os “Discípulos” dele, que lhe pagavam vinho, em troca de explicações plausíveis para as suas mazelas.

          O primeiro Filósofo Mestre:
Heráclito.
          Heráclito dizia que tudo mudava. Explicava que ninguém e nada podia ficar parado, estático... Nem mesmo uma pedra era estática, porque, através dos tempos, essa pedra sofria transformações. A mudança podia ser rápida, ou lenta no caso da pedra. Heráclito tomou muito vinho por causa dessa teoria.
         Mas, depois apareceu
Parmênides.
          Parmênides veio com a teoria de que nada mudava (antagônica da primeira). Por mais que se movimentassem, tudo e todos continuavam na mesma... Até mesmo a pedra, porque ninguém se lembra como era ela, a tempos atrás, portanto, era a mesma coisa.
Resultado: Heráclito começou a pagar vinho para o Parmênides. 

Heráclito (535 - 475 AEC) e seu contemporâneo Parmênides (a direita).
Foram eles os lançadores da "Corrente do Lero-Lero", onde aquele que
vencesse alguma disputa demagógica tinha direito a beber por conta do
perdedor.


          Assim começaram a pipocar Filósofos mestres por toda a Grécia. As fazendas de uva, prosperavam, e também as Adegas. Começaram a aparecer “especialistas” em vinhos.
 “Um bom vinho proporciona uma nobre teoria!” dizia Pitágoras.
          Em pouco tempo, a indústria da Filosofia ganhava corpo. Era agora uma multinacional de origem grega, com várias filiais pelo mundo afora. Novos milionários surgiram, bastando para isso, acrescentarem algo, ou na filosofia, ou no local onde era feita a filosofia.
          No Império Franco (hoje França), por exemplo,
Charleaux Parmeson introduziu um “petisco”, para acompanhar o vinho, durante os debates filosóficos nos seus Bordéus, o queijo. “Se o tempero da filosofia é o vinho, o tempero do vinho é o queijo.” Dizia. Nascia assim, a até hoje difundida, “porçãozinha de queijo”.

Pitágoras - (571-496 AEC) As cidades gregas ficavam
em polvorosa por causa da boemia dele. Ninguém dormia
quando ele saia difamando a sua namorada, Hipotenusa
pelas ruas: "Essa Hipotenusa é uma quadrada dos catetos!"

 

A filosofia se divide
          Chegou um momento em que a filosofia se dividiu, dada a enormidade de idéias antagônicas, porém , todas com um mesmo final: a dúvida. Foram duas, as vertentes que capitanearam a Filosofia na antiguidade, o “
Manoelismo” e o “Quedismo”.

          A Teoria da Vontade Involuntária Pré-Concebida, ou “
Manoelismo” foi uma teoria desenvolvida pelo filósofo Grego Anaxímenes Manoel no ano de 345 AC. E que agrupava todas as teorias que tendiam a pensar que “na realidade era o contrário do que parecia ser.”. Seus discípulos, conhecidos como “manoelistas” (nome logo abreviado para “manés”) endossavam a idéia de Manoel, que dizia que “os seres humanos não tem vontade própria, e são na verdade, escravos dos objetos.”. Segundo esta teoria, “os homens não bebiam a água, porque estavam com sede, e sim, porque era a água que queria ser bebida”. Ou, “os homens não acendiam uma fogueira, porque queriam se esquentar, mas sim porque eram os galhos daquela árvore que queriam ser queimados”.
          Essa idéia era tão forte na cabeça dos “manés”, que eles a usaram até para julgar o criador dela:
         Em uma bela tarde, enquanto os “manés” pediam dinheiro nas ruas, para a “Festa Que Queria Ser Festejada Pelo Manoel Na Taberna Esta Noite”, Manoel foi flagrado na cama, com a esposa de um de seus discípulos, que estava amarrada e com a boca amordaçada. Manoel explicou que “Aquela esposa, como todo objeto, queria ser estuprada.”
Segundo o relato dos “manés”, conforme a teoria que os guiava, Manoel foi espancado até a morte, porque “ele é que queria ser linchado”.

          A segunda vertente mais importante da filosofia antiga foi o “
Quedismo”.
          Tafun Tarrazo, filósofo chinês, naturalizado grego, o implantador de outro “quitute”, para acompanhar o vinho, que consistia em cobrir o invento do Charleaux Parmeson com uma massa feita de trigo e depois fritada em gordura vegetal, o “Pastel de Queijo”, foi o idealizador do Quedismo na mesma época em que surgiu o Manoelismo. Segundo Tafun, os seres humanos são divididos em três sub-grupos:
-
Os que tropeçam e caem.
-
Os que tropeçam e não caem.
-
Os que nunca tropeçam.
          Fora desses grupos, não existia ninguém.
          Na “Pastelaria Tafun” (novo modelo de Taverna) Os quedistas analisavam profundamente a personalidade de cada um dos indivíduos que entravam lá para comer pastel. Descobriram, por exemplo, que o bom humor dos que tropeçam e caem estava ligado diretamente ao reaproveitamento do pastel que comiam. Ou seja: quem entrava tropeçando e caindo, podia comer um pastel velho e requentado que, o seu humor não iria mudar, porque a alegria não o deixaria perceber. Já os que nunca tropeçavam (porque nunca bebiam vinho) eram os mais mal humorados, e sempre proferiam grosserias não muito filosóficas quando comiam um pastel velho e requentado.
          Tafun estudava a fundo essas reações nos seres humanos, mas, nunca chegava a uma conclusão definitiva.
“Vamos vender mais pasteis... é tudo o que eu tenho a dizer no momento”. Dizia, quando lhe cobravam uma definição.
          E assim foi, Tafun morreu sem dizer a resposta. Passou a pastelaria para o filho que depois passou para o seu filho e assim por diante. A resposta nunca vinha.
          A Teoria do “Quedismo” perdurou até 1322 DC. Quando um britânico Chamado
John Paraked, teve que saltar da janela do quarto da vizinha, que ficava a 5 andares de altura, em um castelo de Oxford, Inglaterra (provavelmente por causa da chegada antecipada do marido da mulher). John Usou um lençol, na tentativa de se agarrar, com este em alguma coisa, porém, notou que, caia mais devagar, devido ao lençol ter se aberto em forma de embrulho acima dele. Quando atingiu o chão, em pé e firme, proferiu a frase que afundou a teoria do Quedismo: “É possível cair, sem precisar tropeçar.”

          A filosofia, depois disso, tomava novos rumos. Com a expansão da humanidade pelo mundo afora, foram sendo conhecidos novos métodos de vida, o que influenciava o modo de pensar dos filósofos.
         Devido a falta de orientação, pois as vertentes principais haviam caído, surgiu o
“Nadismo”. Quase simultaneamente, e como conseqüência disso, surgiu também o “Plenitarismo”

          Os “Nadistas” tiveram sua figura mais importante em Euristómandro Joaquim. Pensador grego, deportado para Porto Cali (mais tarde chamado Portugal) por pregar que
“tudo era nada, e nada já era nada mesmo!”.
          Esta idéia acabou por confrontar todas as que estava nascendo até então, porque o que na verdade se queria era um motivo para aperfeiçoar a degustação do vinho e da recém descoberta “cerveja” pelos germânicos do Império Bárbaro!
        “Até mesmo o Vinho é nada” disse Joaquim, o que lhe valeu a deportação. Um dia desapareceu, e nunca mais foi visto. “ Não sobrou nada dele” diziam.
          A teoria de Joaquim, influenciou, anos mais tarde, outro filósofo, o português,
Pedro A. Cabral. Este, no intuito de estudar as “coisas ocultas” das índias da Ásia, partiu com três caravelas (Santa Marica, Pinta & Borda e Nina & Dorme) em direção ao “nada alem do horizonte do mar”, até encontrar “nada de índias, nada de coisa alguma, a não ser essa terrinha cheia de índia barriguda e madeira para o “brasil” do churrasco” conforme escreveu o seu “amigo” Pero Vai e Caminha sem Parar, para o rei de Portugal, Dom João Incesto.

          Já os “
Plenitários”, em reação ao negativismo do Nadismo, estimulados por Pleotérblotum Maria, diziam que era preciso preencher o vazio de nossas existências, “para que, de alguma forma, a razão de viver, estivesse nas obras que fizéssemos” Dizia.
          Maria dava total liberdade para seus discípulos escolherem o que quisessem fazer, mas, desde que o fizessem em sua “plenitude” (daí o termo “Plenitário”). Foi daí que surgiram os radicalismos, dando início a época das trevas, mais conhecida como “idade Moderna”.
          Tudo passou a ser feito com mais rigor, para se atingir a “plenitude” do feito. A Igreja, por exemplo, fortemente influenciada pela filosofia Plenitária, passou a não só criticar ou ignorar os que eram contra seus dogmas, mas, passou a perseguir, matar e pilhar os “hereges” nas suas famosas “guerras santas”.
         Até nas famosas Tabernas gregas, a coisa havia mudado. Agora já não se tolerava mais quando uma idéia não batia com a da maioria. Já não se parava mais para pensar no assunto. Agora já partiam para a porrada mesmo. (Isso deu origem às primeiras turmas, que deu origem, mais tarde, aos primeiros partidos políticos de Direita).
          Foi então que Alguns filósofos Hipócritas (discípulos de
Hipócrites,pensador e agrônomo, especializado em abóboras, da Cecília. Ele dizia que "antes um grito na orelha do que um murro na cara...porque o grito não machuca dolorido!")resolveram ressuscitar um poema de Xenófanes (570-475 a.C):

"Se alguém, com pés turbinados, chegasse em primeiro,
Ou no pentatlo, onde se localiza o templo de Zeus
À Beira-Pisa, rio Olimpio, ou na pugna,
Ou na estressante luta de boxe,
Ou na selvagem disputa denominada pancrácio,
Cairia nas graças da coletividade,
Assinalado por todos no topo do pódio,
Levando alimento às custas do erário,
E o regalo do prêmio, verdadeiro tesouro.
Mesmo no hipismo, receberia o acima descrito,
Sem o merecer como eu: Músculos e eqüinos,
A força bruta, ficam aquém da minha filosofia!
Esse hábito extrapola o razoável! É justo
Optar pela força em detrimento da boa sabedoria?
Um representante do povo campeão de boxe,
Ás no pentatlo, ás no pugilato,
Expedito na pista (modalidade mais honrosa que o uso
Da força nos jogos), não garante à pólis um norte.
Fugaz seria o prazer da cidade
Se um filho seu ganhasse na fimbria do Pisa.

Isso não sobe os silos da Pólis.

Xenófanes era poeta e filósofo na cidade de Cólofon, na Ásia Menor. De suas obras, só restaram alguns 
fragmentos, provavelmente, devido às balburdias que ele aprontava nas noitadas daquela cidade!"
          Na verdade, eles, cujas teorias não estavam mais colando, para ganhar o porre da noite, queriam com isso, escapar das bordoadas, na hora que viesse a conta... mas não deu muito certo!

A filosofia na Idade Contemporânea
          Aí chegamos nos meados do séc. XX. Os pensadores, agora munidos, não só de vinho e cerveja, mas, também de Whisky, Pinga, Vodka, Caipirinha e mais uma parafernália de outras
“Razões da Filosofia”, começaram a “pensar melhor” nas coisas, dando início à um avanço meteórico em tudo o que rodeava a sociedade e a vida de um indivíduo.

Kant (Emanuel) fez a Crítica da Razão Pura, considerada forte demais por Santiago (Emílio), que respondeu com “A Crítica da Razão On the rocks. Vol.1”.
Mais tarde também introduziu “A Crítica da Razão com Limão e Açúcar Vol. II.”.
 
As vertentes atuais.
          Quatro foram os paises onde afloraram as últimas ideologias filosóficas: União Soviética, Alemanha, Estados Unidos e Brasil.

          Na União Soviética,
          Estava para acontecer um fato que iria mudar, para sempre os destinos da filosofia mundial. A Revolução Russa, mais conhecida pelo governo que a sucedeu como a Guerra dos Bêbados Vagabundos onde batalhavam os que não queriam fazer nada, de um lado, e os que, além de não fazerem nada, queriam se embriagar o tempo todo, de outro.
          O
“Leninismo” não conseguiu se manter de pé por que se dividiu em dois: O “Lenismo e o “Ninismo”.
         O Lenisno, de Lennon (John) Queria uma Rússia de paz, sombra e água fresca. Somente ainda não sabiam como conseguir isso sem trabalhar, uma vez que "ficar de papo pro ar fazendo porra nenhuma é melhor do que ficar pensando em guerras." como dizia um dos seus expoentes, Mikail Havontad Trabalharr.
           Mas o “Ninismo”, de Ninanão (Nana), não queria nada disso, a não ser um copo de Vodka Yoko Ono. Estava armada a Revolução.
          Daí veio
Stalin (José) e mandou matar todo mundo, introduzindo a teoria filosófica do “Stalinismo”, que consistia na reunião de todas as outras filosofias juntas, em um campo de concentração.

         Na Alemanha
          Reuniram-se na “Semana de Arte Moderna”, em Berlim, os filósofos Kaiser, Heinecken e o indiano Brahma, dando origem ao Movimento “Nazista”, que tinha entre seus gurus, Hitler (Adolf), que dizia que “No mundo só pode haver uma raça de cerveja só, a puríssima Ariana" . Assim, Hitler começou a invadir os vizinhos para destruir os alambiques deles. E não parou até que foi derrotado pela turma do “Stallonismo”.
 
          Nos Estados Unidos
          Stallone (Silverster), filósofo americano de origem italiana, conseguiu derrotar Hitler, porque dizia que para se aproveitar melhor o tempo gasto com a ressaca, das cervejas ruins, tinha que fazer 750 flexões abdominais por dia, mas, que, para isso "tinha que comer muito espinafre, para ficar forte" (idéia essa plagiada do Matemático e nem um pouco interessado em registrar suas idéias no Departamento de Patentes, Popeye).
 
          No Brasil
          Finalmente, aqui no Brasil, em dias mais recentes, um “Filósofo” se manifestou, e tem conseguido frear a corrida maluca das correntes filosóficas pelo mundo afora, graças a apenas uma frase que disse.
          Euris Toma Landro (Joaquim), que acredita ter como antepassado um famoso pensador Grego, que foi deportado “não se sabe porque nem para onde”, é um simples empregado em uma banquinha de CDs Piratas nas ruas da cidade de São Paulo. Um dia, enquanto estava vendendo uns CDs com músicas como “Eu sou terrível” e “Sentado a beira de um caminho”, para um tal de Roberto Carlos,  o freguês perguntou:
          “O que você acha da nova política do Governo para conter a pirataria?
          Ele respondeu:
          -  “NÃO VAI DAR EM NADA”

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