domingo, 5 de maio de 2024

Soneto da Cagada



Soneto da Cagada
Releitura de alguém

 Para nossa amiga Cagona, aqui sem cerimônias no mato!


Alívio divino em tempos de trevas...
Sentado no trono a força ressurge!
Num esforço se elevam veias da testa...
Quase um urro feito vaca que muge.

Leio qualquer coisa sem compromisso.
Qualquer coisa para o tempo passar.
Pois passo por um momento esquisito
sentindo a alma toda a escorregar.

Forço tudo até o último suspiro...
Metros de papel... A última olhada:
No sexto o papel, nos olhos um brilho.

Meu olhar feliz no espelho reflete.
O páreo foi duro, mas já vencido...
Vê-se a alegria de um homem mais leve.

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Acyr - 2006

 

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