sábado, 18 de maio de 2024

As Dez Pragas do Egito

 As Dez Pragas do Egito

O Egito foi quase que literalmente destruído pelas dez pragas. Mas o que elas realmente 
representaram?
 


Prólogo
Todo mundo já ouviu falar nas "dez pragas" que Deus lançou sobre o Egito, nos tempo bíblicos de Moisés. Porém a grande maioria não sabe dizer qual a ordem em que foram lançadas. Alguns não sabem dizer o nome de três das dez pragas. Até mesmo líderes religiosos, tanto católicos como "evangélicos", muitas vezes se envergonham de não saberem responder sobre esse assunto, quando
são perguntados. Eles, para escaparem da questão, costumam dizer que os pormenores do passado não são mais importantes. 
Contudo, para os cristãos verdadeiros, a Bíblia toda é importante, desde o início até o fim, porque são palavras do próprio Deus narrando a nossa história. Assim, os pormenores da nossa história narrados na Bíblia não devem ser esquecidos ou relativizados. Se estão mencionados na Bíblia são importantes para nós.
Mas quais foram as dez pragas? Qual a ordem em que foram lançadas? Porque foram lançadas e o que elas nos dizem hoje em dia? Enfim, qual é a mensagem que ela nos passa para os dias de hoje?
Essa matéria vai responder e detalhar, pormenorizadamente, essas e outras questões a respeito.


Antecedentes
A quase 4.000 anos atrás, o Egito era a maior potência mundial. Era também uma nação politeísta, e seu povo adorava inúmeros deuses, representados por estátuas.
Foi naquela época e naquelas condições que os descendentes dos doze filhos de Jacó (Judá, Rubem, Gade, Aser,  Naftali, Manassés, Simeão, Levi, Issacar, Zebulão, José e Benjamim), conhecidos como hebreus, junto com o pai, foram morar na terra do Egito, numa parte dela chamada Gósen.
Gósen foi cedida pelo Faraó aos hebreus por causa dos bons serviços que José (também filho de
Jacó, que havia sido, anos antes, vendido como escravo pelos seus irmãos aos egípcios, mas que por causa de seu dom (divino) de interpretar sonhos e de sua integridade, foi colocado como o segundo homem mais importante do Egito, abaixo apenas do Faraó.
 
Em Gósen os hebreus residiram por 215 anos (de 1728 a 1513 AEC). A princípio não eram escravos. Mas com o tempo, depois que José e todos os da sua geração estavam mortos, subiu um Faraó no trono
do Egito que não conhecia José e, vendo que esses se multiplicavam muito, tratou de colocá-los sobre dura escravidão. 
Um dos seus decretos daquele faraó para lidar com os hebreus era o da morte dos primogênitos hebreus. O Faraó pretendia assim controlar o número dos escravos para não ser sobrepujado.
A esse decreto, sobreviveu um menino, nomeado Moisés (que significa Salvo da Água) e adotado pela filha do Faraó. Moisés fez parte da casa real do Egito, onde se instruiu até ficar adulto. 
Moisés, porém, amava o povo escravizado e queria libertá-lo. Matou um egípcio que estava golpeando um hebreu e por isso fugiu do Egito, indo parar na terra de Midiã. Ficou lá morando com Jetro,
pai de sete filhas, uma das quais, Zípora se tornou sua esposa lhe dando dois filhos:Gersom e Eliézer.
 
Depois de passar 40 anos em Midiã, Moisés entrou em contato com Deus, perto do monte Horebe, que lhe designou como seu mensageiro para que voltasse ao Egito a fim de libertar seu povo. Moisés voltou assim ao Egito para entrar em contato com o Faraó e lhe pedir a libertação. Foi nesse ponto da história que aconteceram as dez pragas.


O Fim dos Deuses Egípcios
Os milagres de Deus começaram quando Faraó se recusou a libertar o povo hebreu.  Deus, na ocasião da primeira recusa do Faraó, transformou o bastão de Moisés em uma serpente. Mas os feiticeiros egípcios também fizeram serpentes com suas mágicas, de modo que o Faraó não ouviu o pedido de Moisés pela libertação. 
O fato dos feiticeiros egípcios também terem feito  serpentes, mostra que eles tinham ao seu lado o poder das forças malignas, já que não havia sido por Deus que haviam conseguido.
Por isso, Faraó não considerou o Deus de Moisés como mais poderoso que os deuses de seus feiticeiros, e endureceu ainda mais a escravidão dos hebreus, exigindo mais trabalho deles. O povo hebreu, por sua vez colocou a culpa em Moisés pela situação.
Foi depois da transformação dos bastões em serpentes que vieram as pragas. pois estava na hora do Deus verdadeiro mostrar quem era mais poderoso: Ele ou os deuses do Egito.
O objetivo final das pragas era, depois de destruir a adoração dos deuses egípcios, fazer o povo hebreu sair do Egito para ir adorar seu Deus, Jeová, no deserto, e de lá rumarem para a terra prometida.
Assim, as dez pragas lançadas sobre o Egito acabaram sendo golpes nos deuses do Egito.


1 - Transformação da Água em Sangue:
Ao ferir as águas do Egito (inclusive as dos vasos), Deus destruiu o deus-Nilo Hapi. Os egípcios acreditavam que o rio Nilo era um Deus e com essa praga foi decretado o seu fim. Na mesma praga houve a morte dos peixes do Nilo. No Egito antigo, certas espécies de peixes eram adorados como deuses. Seus adoradores os retiravam do rio e os mumificavam. O "deus-Nilo" bem como aqueles "deuses-peixes" foram destruídos naquele dia. Não havia mais razão para os egípcios os cultuassem.
Além disso, houve uma grande sede entre os egípcios e eles tiveram que ir cavar poços para poderem beber. 
Porém, como os feiticeiros egípcios conseguiram fazer a mesma coisa com suas artes ocultas (transformar água em sangue), embora em menor quantidade, Faraó não se sensibilizou com a destruição daqueles deuses e não libertou o povo hebreu.

2 - Rãs:
Daí Deus fez subir rãs do Nilo em uma tal quantidade, nunca vista antes, que elas estavam em todos os lugares imagináveis, inclusive nos fornos que faziam pão para os egípcios.
Isso foi um golpe no "deus-rã" Heqt. Os egípcios acreditavam que haviam "deuses-rãs" que teriam participado da criação do mundo e que agora eram os representantes da fertilidade. Isso acabou naquela praga.
A praga das rãs destronou ainda outros deuses egípcios "da fertilidade", ligados as deusas-rãs: Osíris, Ptah, e Sebek.
Mas os feiticeiros egípcios fizeram a mesma coisa, não para resolver o problema, mas para fazer subir ainda mais rãs do Nilo aumentando ainda mais a praga. O Faraó pediu para que Moisés retirasse aquela praga, sob a promessa de libertar o povo escravo, já que os feiticeiros não conseguiram.
Moisés orou a Deus pelo fim da praga, mas o Faraó não cumpriu o que prometeu, quando a praga acabou.


3 - Borrachudos:

A terceira praga foi o aparecimento, a partir do pó, de borrachudos que atingiram tanto as pessoas como os animais do Egito. Dessa vez, a partir dessa praga, os feiticeiros egípcios não conseguiram fazer igual e admitiram que aquilo era o "dedo de Deus" para o Faraó. Mas nem assim, nem mesmo sendo um golpe mortal no "deus da terra" Geb, que controlava os insetos, o Faraó se convenceu e não libertou os hebreus.
Talvez Faraó considerasse aquela praga como "natural", ou mesmo. Seja como for, a adoração no "deus" Geb acabou por "ele" não conseguir o fim da praga.


4 - Moscões:
Não havia acabado a praga dos borrachudos quando apareceram os moscões em enormes enxames.
A partir dessa praga, o povo hebreu foi separado do povo egípcio e não sofreu qualquer revés. Os moscões invadiram apenas as casas dos egípcios, mas nem chegavam perto das casas dos hebreus.
O Egito ficou literalmente arruinado por causa dessa praga e o Faraó disse que mandaria o povo hebreu embora caso essa praga fosse retirada. 
Moisés, então, pediu pelo fim da praga. Os moscões sumiram tão rápido como quando apareceram, mas o Faraó, novamente não cumpriu o que prometeu. 
Com a praga dos moscões, três "deuses" egípcios, entre outros menores, foram descartados como indignos de serem venerados: A deusa Buto, padroeira do Egito, o deus Hórus, protetor do Egito e a deusa-Céu Nut. Eles não conseguiram proteger o Egito do Deus de Moisés.
 

5 - Peste no Gado:
As pragas, desde a das rãs até esta, foram anunciadas ao Faraó, com um dia de antecedência, quando Moisés e Arão, seu irmão, iam até ele solicitar-lhe que libertasse o povo. Faraó então tinha um dia para pensar: Libertar ou não o povo hebreu. 
Desta vez, houve uma peste no inteiro gado egípcio, que morreu. Mas nem uma única cabeça do gado
hebreu foi atingida. De nada adiantou as preces dos egípcios à "deusa" Nut, uma mulher com cabeça de vaca, que acreditavam ser a protetora do gado egípcio. O Egito quase não possuía mais gado, mas nem assim o Faraó recuou. Endureceu seu coração e não dispensou o povo hebreu.


6 - Furúnculos:
Esta praga, ao contrário das outras, porém, não foi anunciada ao Faraó com antecedência, mas aconteceu no mesmo instante em que estavam em reunião. Moisés e Arão jogaram cinzas de um forno de calcinação para o ar e este se transformou em furúnculos, a partir daquele local para toda a terra do Egito, menos para a terra de Gósen, onde ficava o povo hebreu. 
Os furúnculos atingiram todos os egípcios, começando pelo Faraó e sua corte real até o seu servo mais baixo, em toda a terra do Egito e não só isso. Também atingiram o que havia sobrado do gado, deixando-os com terríveis e ardentes bolhas pelo corpo. 
Os feiticeiros  egípcios foram atingidos de tal forma que não puderam ficar de pé diante de Moisés. O deus Tot, "da medicina", que acreditavam conhecer todas as fórmulas para curar doenças, nada pode fazer. E o deus Amon-Rá, que acreditavam ser um "médico que acabava com todos os males dos egípcios" também desapareceu durante essa praga. 
Mas, nem mesmo diante disso, o Faraó permitiu a saída do povo hebreu.


7 - Saraiva:
Moisés foi então ter com Faraó para dizer-lhe exatamente o que Deus lhe mandou: Que Ele "já poderia ter golpeado Faraó de morte devido a sua obstinação". E se ele, Faraó, não dispensasse o povo hebreu, no dia  seguinte haveria uma saraiva tão forte sobre o Egito, como nunca houve antes. Foi dado até um aviso para que as pessoas e animais fossem recolhidos, pois se ficassem para fora dos abrigos seriam mortos. Muitos do povo egípcio, inclusive da corte do Faraó, já temia o Deus dos hebreus (o Deus verdadeiro) e deram consideração a essas palavras.
Mas aqueles que não ouviram, viram cair sobre si uma saraiva tão forte, acompanhada de trovões e fogo, que destruiu tudo o que estava no campo, inclusive quase toda a vegetação. 
Os deuses Xu, Reshpu e Tefnut, que formava a "trindade responsável pelo tempo no Egito" não
puderam impedir essa catástrofe, não importando o quanto tivessem sido venerados.
Diante disso, da morte de tantos "deuses egípcios", o Faraó chamou Moisés e suplicou-lhe que mandasse parar os trovões, sob promessa de liberar o povo hebreu. 
Moisés disse que faria parar a saraiva, mas que já sabia que o Faraó e os seus servos mais leiais não mostrariam temor ao verdadeiro Deus por causa disso. 
E assim aconteceu. O Faraó, assim que viu que as chuvas tinham passado, endureceu seu coração e não permitiu a saída do povo hebreu.


8 - Gafanhotos:
Foi depois da praga da saraiva que Deus disse a Moisés que deixou o coração do Faraó ficar endurecido, para que Ele colocasse esses sinais no Egito, a fim de que todos saibam que Ele é o único Deus verdadeiro.
Quando Moisés foi de novo a Faraó dizer-lhe para soltar seu povo, acrescentou uma pergunta, vinda da parte de Deus: "Até quando se negará a se submeter-se a mim?" Disse-lhe Moisés também que no dia seguinte o Egito sofreria uma invasão de gafanhotos como nunca se havia visto antes.
Desta vez, até os servos mais do Faraó ficaram temerosos e lhe perguntaram por que ainda não libertou o povo daquele Deus, acrescentando: "Por acaso não sabe ainda que o Egito já pereceu?".
Diante dessa situação desesperadora, Faraó mandou chamar Moisés e Arão de volta e perguntou-lhe especificamente quem é que ia para o deserto. Moisés lhe respondeu que iriam todos eles, junto com tudo o que possuíam. 
O Faraó então disse a Mosés que estava agindo com más intenções. Na verdade Faraó não queria deixar que os pequeninos saíssem (queria manter para si uma reserva de escravos). Com essa resposta ele expulsou Moisés de sua presença. 
Então veio os gafanhotos, em incontáveis milhões, e eles foram muito nocivos, comendo tudo o que a saraiva não destruiu. Não sobrou nada verde no Egito. Toda a terra egípcia ficou escura por causa do tapete de gafanhotos que se formou. E não havia como impedir ou se livrar daquilo. De nada adiantou a invocação que fizeram ao "deus" Min, retratado segurando raios nas mãos para proteger a colheita do Egito. Com esta praga morreu este, outrora considerado, "poderoso deus egípcio".
Faraó, por fim, chamou Moisés lhe prometendo mandar embora o seu povo, caso este o livrasse daquela terrível praga. Deus então fez o que, para o homem era impossível: limpou rapidamente o Egito, lançando todos os gafanhotos no mar Vermelho.
Todavia o Faraó, mesmo vendo isso acontecer, endureceu seu coração e não deixou o povo partir.


9 - Escuridão:
Em vista da nova obstinação do Faraó, por três dias houve escuridão no Egito. O egípcio não ousou
sequer se levantar do lugar onde estava, porque não enxergava absolutamente nada a frente. O Egito parou, como se estivesse morto. Mas para o povo hebreu em Gósen havia luz. 
Depois disso Faraó chamou Moisés e tentou negociar com ele. Disse que poderiam ir até os pequeninos, mas que o gado hebreu ficaria detido. Moisés disse que levaria também o gado, pois seria dele que se tomaria alguns para sacrifícios a Deus e que nenhum único casco do gado seria deixado no Egito.
O Faraó, que não estava acostumado a ouvir dissidências, se obstinou e além de não deixar partir ninguém ainda disse a Moisés que se ele visse novamente a sua face, morreria.
A praga da escuridão simplesmente apagou as "luzes de ", o deus-sol. Também a deusa Sequet, "fornecedora de luz" não pode fazer nada por seus adoradores. Tot, que já foi mencionado como o deus da medicina, era também o "deus-lua". Ele também não conseguiu vencer a escuridão imposta pelo Deus dos hebreus.
Mais três deuses egípcios, em forma de trindades, foram vencidos pelo único Deus verdadeiro.


10 - Morte dos Primogênitos Egípcios:

Não aconteceu como Faraó havia dito (que Moisés iria morrer se o visse mais uma vez). Este esteve uma vez mais diante dele para solicitar-lhe saída dizendo que, caso contrário, morreria todo primogênito egípcio, desde o filho do próprio Faraó e de seus servos até o primogênito dos animais que haviam sobrado das pragas anteriores. 
Ao saber disso, o povo do Egito, que já estava mortificado de terror por causa do Deus dos hebreus, ficou ainda mais desesperado.
Mas o Faraó, que havia prometido deixar partir o povo hebreu, não acreditou que aquilo, que era terrível demais, fosse acontecer. Ele então recuou da promessa e não deixou o povo partir.
A meia noite, conforme havia dito Moisés, todos os primogênitos egípcios, desde o filho do Faraó até o cabritinho das manadas remanescentes estavam mortos. 
Houve um grande clamor no Egito, porque não havia lar sem que houvesse uma pessoa morta. 
Desta vez a trindade de "deuses" do Egito que foi destruída incluia o próprio Faraó. O "deus" Bes, "protetor da casa real", a deusa Buto, "defensora do Faraó" (que incluía também o seu filho e sucessor) e o próprio Faraó, que era considerado um Deus, descendente de o "deus sol" nada puderam fazer para salvar a vida daquele que também era considerado um "deus", o filho do Faraó. A morte do filho do Faraó equivalia a morte de um deus.
Somente diante disso, Faraó, que estava literalmente acabado libertou que o povo hebreu e ainda pediu a bênção de Moisés. 
Na saída do povo hebreu do Egito, o povo egípcio, por medo, apressou a saída dos hebreus lhe dando despojos.
A guerra religiosa, travada entre o Deus verdadeiro e todos os deuses egípcios (muitos dos quais "trindades") havia acabado. Mas havia ainda um último ato, um último golpe na adoração egípcia.

Com a abertura do Mar Vermelho, morre, literalmente, o último "deus" egípcio: o próprio Faraó. O Egito não tinha mais "deuses", e demoraria ainda muito tempo para que se recuperasse como nação, não obtendo, contudo, a glória que havia possuído antes.
 
 
Curiosidade:
Hoje, muitos historiadores dizem que o Faraó golpeado pelas pragas se chamava Ramsés II. na Bíblia não se encontra o nome deste Faraó. Porém, devido à época e a História escrita pelos antigos egípcios, seu nome provavelmente era Ni-maat-Re. Antigas escrituras egípcias dizem que ele e todo o seu Exército foram destruídos na água, embora não digam em qual situação.
A história egípcia  ainda acrescenta um pormenor a respeito de Ni-maat-Re, que é uma ironia do destino. Esse Faraó, caso tenha sido ele mesmo o das dez pragas, se orgulhava de viver segundo um antigo poema que costumava recitar:
"“Lute a favor do seu nome (do dele mesmo)... Não existe túmulo  para o rebelde contra a majestade dele, e seu cadáver é lançado na água.”
 





Starlink - A Internet do Futuro

 Starlink - O Mundo Conectado


A internet Starlink possui alta velocidade (5g), independente da distância, modernidade e qualidade de seus equipamentos e região. Trata-se da mais nova operadora de Internet, que opera, a partir de satélites, cobre o mundo todo. Nenhuma outra operadora, principalmente as brasileiras, possui tal alcance.

Mas, devido a novidade que ela representa, surgem algumas dúvidas.


Antes de conferir os valores é bom que você saiba que internet Starlink possui preços que, se comparados aos das outras operadoras (Vivo, Claro, etc, que ainda não operam com 5G), talvez valha a pena, principalmente para o plano "Residencial".

Atualmente, os planos podem ser contratados a partir de R$184,00/mês. Este preço está baixando e, ao que tudo indica, pode ficar ainda mais baixo no futuro.

Confira todos os planos e preços Starlink:

Planos Preço (a partir de) Indicado para
Residencial R$184,00/mês residências
Viagem R$280/mês motorhomes, nômades e campistas
Embarcações R$1.283/mês aplicações marítimas, resposta a emergência e empresas itinerantes
Mobilidade Terrestre R$1.283/mês aplicações marítimas, resposta a emergência e empresas itinerantes
Marítima R$1.283/mês aplicações marítimas, resposta a emergência e empresas itinerantes

*dados coletados em 06/05/2024* 

IMPORTANTE: em todos os planos é necessário pagar também pelo kit equipamento, com antena e roteador. Esse kit sai por R$2.000 para os planos Residencial e Viajem. Para os demais planos: R$12.830. Mas o kit é seu e você pode usá-lo como quiser. Ou seja, não há aquele incômodo de um técnico vir em sua casa para "retirada do equipamento".

A promoção em que o kit equipamento (antena + roteador) Starlink teve um desconto de 50%, passando de R$2.000 reais para R$1.000 reais. Isso aconteceu entre os dias 09/04/2024 e 30/04/2024 e não está mais ativa. Nada impede, porém, que, no futuro, haja mais promoções. Assim, fique de olho no site da operadora! Não é a primeira vez que o Elon Musk libera esse tipo de promoção no Brasil, em 2023 aconteceu o mesmo. 

 

Que a Starlink é mais moderna e tecnológica que as outras operadoras todo mundo já sabe. O sistema via satélite vai tornar a fibra ótica obsoleta. Qual a velocidade dela no Brasil? Um estudo realizado pelo site Minha Conexão mostrou como foi a performance da internet Starlink em vários estados brasileiros no primeiro semestre de 2024, de janeiro a março. Todavia, observe que os sites de testes de Internet no Brasil podem apresentar diferenças entre um e outro.

De acordo com o estudo, A velocidade, medida pelo "Minha Conexão", varia de acordo com cada Estado, e a média geral da operadora no país foi de 67 Mbps. Mas há o fator modernidade. A Starlink está sempre se atualizando, e a velocidade pode atingir, em breve, 220 Mbps, sem latência. E a latência é que é o que prejudica todas as outras operadoras.

 

Latência

A "latência" é o atraso na comunicação da rede. Ela mostra o tempo que os dados demoram para serem transferidos pela rede, a variação da velocidade e resposta ao link. Por exemplo, as operadoras tradicionais brasileiras prometem 100 Mbps, 200Mbps, ou até mais, mas quase nunca atingem realmente esta velocidade. Na verdade, a maioria não chega nem na metade. E, em horário de "picos", a partir das 18:00 horas, as velocidades ficam ainda mais baixas. A Starlink, por ser via satélite e com tecnologia 5G, a velocidade é sempre real.

Outro fator são as velocidades de downloads e uploads. As operadoras tradicionais, mesmo oferecendo mundos e fundos, nunca alcançam mais que 10 Mbps de downloads e, no máximo 3 Mbps de upload. Já a velocidade de Downloads e Uploads da Starlink é, atualmente, 25 Mbps... ou mais.

Os Estados Brasileiros com a melhor média de velocidade real

No ranking geral, os estados com maior velocidade de conexão Starlink foram:

Estado Velocidade Starlink
Acre 83,94 Mbps
Distrito Federal 126,84 Mbps
Pernambuco 86,78 Mbps
Santa Catarina 80,71 Mbps
Tocantis 86,01 Mbps

Estados com a média mais baixa

Estado Velocidade Starlink
Amazonas 28,13 Mbps
Mato Grosso 52,43 Mbps
Ceará 51,39 Mbps
Roraima 46,84 Mbps
Pará 53,14 Mbps
Essas "baixas" velocidades da Starlink, no entanto são equivalentes, e muitas vezes, mais altas com relação as das outras operadoras na mesma região.

Considere também o seguinte: a Starlink é praticamente a única que opera em regiões rurais. Ou seja, no meio do nada, você pode pegar Internet com alta velocidade. Você já viu fibra ótica em fazendas no Brasil?

A Starlink também disponibiliza um teste grátis de 30 dias. Não há notícia de que alguém que testou o equipamento voltou atrás e devolveu.


Os Provedores: Satélites

O grande diferencial da operadora é que ela é fornecida por satélites, ou seja: não há o perigo de "cair". E os satélites utilizados possuem quatro antenas (ao invés de uma das torres das demais operadoras) e estão posicionados em órbita baixa, a uma altitude de aproximadamente 550 quilômetros, longe de qualquer tipo de acidentes.

Para se ter uma ideia, a depender da região, é possível vê-los cruzando o céu! Com isso, a operadora garante uma conexão constante, invariável, sem latência e, consequentemente, mais velocidade. 

starlink internet

Como contratar um plano?

A contratação da internet Starlink é realizada no site da operadora. O processo é simples, confira o passo a passo:

1. Acesse o site oficial Starlink;

2. No campo indicado, insira o endereço da sua cidade e depois clique em “Pedir agora”;

Página inicial do site starlink

3. Caso esteja disponível na sua região (e sempre está), você será redirecionado para uma nova página. Há também alguns pontos de referência perto do local onde você mora. Na página a seguir, basta rolar a tela para baixo, preencher os dados de informações de contato e endereço de envio;

Página da starlink- seção de dados para contratação

4. Clique em “Fazer pedido".

Página da starlink - seção de pagamento

Qual É a Área de Cobertura?

A Starlink está disponível em todo o território brasileiro. Mas, se porventura o seu município não estiver, saiba que é por pouco tempo. Dentro de poucos dias, com certeza vai estar. Eles analisam cada pedido e disponibilizam a Internet para as regiões ainda não cobertas por esses pedidos.

É possível ver também a velocidade atual da sua região:

  1. Acesse o site oficial Starlink;
  2. Abaixo do campo “Endereço de uso do serviço”, clique no link “Ver mapa de velocidade e disponibilidades”;
  3. Ao acessar, você vai se deparar com um mapa. As regiões em azul claro indicam onde o serviço já está disponível, em um azul um pouco mais escuro são aquelas classificadas como Lista de Espera. No azul mais escuro regiões que serão atendidas em breve. 
mapa de cobertura starlink

Como fazer a instalação dos equipamentos?

A instalação dos equipamentos Starlink não exige conhecimento técnico. você mesmo consegue fazer sem a necessidade de contratar uma empresa especializada. Confira o passo a passo:

  1. Pegue a sua antena e posicione-a no telhado da residência. Pode ser no quintal ou numa área onde ela aponte para o Céu.
  2. Conecte uma parte do cabo disponível na antena e a outra parte no roteador.
  3. Depois, conecte outra parte do cabo do roteador em alguma tomada. ao ligar o roteador, a Internet vai funcionar.
  4. Em seguida, baixe o aplicativo Starlink, disponível para Android e iOS, no celular.
  5. No app, clique em “Iniciar configuração” e selecione o dispositivo Starlink que você contratou;
  6. Clique em “Verificar se há obstruções” e siga as instruções do app. Esse passo é para entender se a região em que a antena está colocada é a ideal;
  7. Caso não esteja em um local adequado, no app vai aparecer a seguinte mensagem: “Você pode encontrar um local melhor”. Nesse caso, se desejar, altere a posição da sua antena. 
  8. Com tudo pronto, clique em “Configurar assim mesmo”;
  9. Clique em “Iniciar configuração” e, em seguida, em “Eu tenho uma localização”;
  10. Agora é a hora de se conectar à rede. Clique emAbrir as configurações do Wi-Fi”;
  11. Vá até as redes Wi-Fi do seu dispositivo (computador, SmartTVs, etc.) e procure por “Starlink” ou “Stinky”. Escolha um nome de usuário e uma senha para a rede;
  12. Pronto! Navegue a vontade.



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segunda-feira, 6 de maio de 2024

O Celibato

 O Celibato

"...nos tempos vindouros, alguns hão de apostatar da fé, dando ouvidos a espíritos embusteiros e a doutrinas diabólicasde hipócritas e impostores que, marcados na própria consciência com o ferrete da infâmia, proíbem o casamento..." - 1ª Timóteo 4:1-3


O Que É?
Curioso é que o termo deriva do latim "cælibatus", que, na Roma antiga designava as pessoas que "mantinham sua condição de solteiro(a), sem no entanto deixarem de ter relações sexuais". O "célibe", palavra semelhante à "devasso", era a pessoa que, aos olhos da sociedade romana, "fazia sexo sem estar casado(a)".
No entanto, hoje  o "celibato" é usado para designar, principalmente entre os clérigos católicos, aqueles que "se abstêm de sexo".

Igreja Admite: O Celibato Não É Obrigatório
Na encíclica de 1967, o Papa Paulo VI admitiu que “o Novo Testamento, em que nos é conservada a doutrina de Cristo e dos Apóstolos, não exige o celibato dos ministros sacros”. Similarmente, A The Catholic Encyclopedia também declara: “Estes trechos [1 Timóteo 3:2, 12 e Tito 1:6] parecem fatais para qualquer argumento de que o celibato se tornou obrigatório para o clero desde o início. . . . Esta liberdade de escolha parece ter durado por todo o que podemos chamar . . . de primeiro período da legislação da Igreja, [isto é] até por volta do tempo de Constantino e do Concílio de Nicéia.”
Assim, se o celibato, hoje obrigatório aos sacerdotes apesar de reconhecido como "não obrigatório", não se origina nem de Cristo, nem de seus apóstolos, de onde proveio?

Origem no Paganismo Egípcio e Babilônico
Nos antigos tempos pagãos, o celibato era encarado com honra”, observa a Cyclopœdia de M’Clintock e Strong. Outras obras de referência indicam que tais “velhos tempos pagãos” remontam à antiga Babilônia e Egito. Declara The New Encyclopœdia Britannica: “Com o surgir das grandes civilizações antigas, o celibato aflorou em diversos contextos.
Ele estava, por exemplo, conectado com a adoração de Ísis, a deusa "mãe de deus" egípcia da fertilidade, como observa a Britannica: “A abstinência sexual era um requisito absoluto para aqueles que celebravam os santos mistérios dela.”
Alexander Hislop observou em seu livro As Duas Babilônias: “Todo perito sabe que, quando a adoração de Cibele, a deusa babilônica, foi introduzida na Roma pagã, ela foi introduzida em sua forma primitiva, com seu clero celibatário.”
Tendo em vista que todas as obras históricas se referem ao celibato como tendo origem nos sacerdócios pagãos, por que será que, imitando as antigas religiões pagãs, a Igreja Católica, apesar de se dizer "cristã", adotou também este requisito de um clero pagão celibatário?

A Adoção do Paganismo Pela Igreja
Foi por motivos políticos e econômicos, e não baseado em interpretações de textos bíblicos (que vieram depois) que a Igreja adotou o celibato para seus sacerdotes.
Por um lado, um sacerdócio celibatário concede poder às autoridades eclesiais. Isto se dá porque, não tendo herdeiros para sua função sacerdotal, os sacerdotes podem ser substituídos apenas por nomeação hierárquica. Sobre isso a The Catholic Encyclopedia admite: Roma tem sido acusada de utilizar o celibato como instrumento “para garantir a submissão de seu clero à autoridade central da Sé Romana”.
Mas, há mais envolvido. A obra “História do Celibato Clerical”, mostra que o celibato obrigatório tornou-se parte da lei canônica somente no século 12 EC. O Papa que muito se empenhou em preparar o caminho para sua adoção foi Gregório VII (1073-85). Dele se diz que “via mais claramente do que nenhum outro o enorme aumento de influência que adviria dum conjunto estritamente celibatário de clérigos”. Ou seja, até aquele momento, em que a Igreja impôs uma mudança "não bíblica" em sua política, os sacerdotes católicos podiam ser casados, pois não se via a ameaça de filhos herdando os bens dos pais.
Mais ainda, além de promover o sistema hierárquico da Igreja Católica, a lei do celibato sacerdotal também conferia ao sacerdócio uma ascendência sobre o povo comum. Georges Duby, um dos destacados historiadores da França, disse à respeito dos monges e sacerdotes medievais que, por causa de seu celibato, “colocavam-se hierarquicamente acima dos outros; tinham o direito de dominar o restante da sociedade”.

Imposto Consta a Vontade
O Celibato atual, devido ao aumento do conhecimento de suas origens e da política egoísta e não bíblica da Igreja quanto ao assunto tem sido motivo de conflito  entre alguns sacerdotes.
Quando o Papa João Paulo II visitou a Suíça em junho de 1984, uma pesquisa mostrou que apenas 38% dos católicos naquele país eram a favor do celibato sacerdotal obrigatório. Nos Estados Unidos, uma pesquisa Gallup de 1983 mostrava que 58% dos católicos romanos eram a favor de se permitir que os padres se casassem.
Porém, mesmo em face dessas desse desagrado popular com o celibato, o Papa João Paulo II  confirmou a lei do celibato clerical. Ele não podia contradizer a "lei canônica", apesar de reconhecer  o quão errada ela está do ponto de vista religioso e bíblico.
Em resultado disso, quando questionados sobre esse assunto, os papas seguintes evitam falar sobre ele. As perguntas das entrevistas com os Papas são censuradas antecipadamente, retirando-se, entre outras, as que falam do celibato


Resultados Negativos do Celibato:
Os efeitos de se negar aos sacerdotes a oportunidade de se casarem são nocivos.
A Enciclopéida Católica diz:  “Não nutrimos nenhum desejo de negar ou amainar o nível baixíssimo de moral em que ocasionalmente mergulhava o sacerdócio católico, em diferentes períodos da história universal, e em diferentes países, que se denominavam cristãos.
Mesmo na atualidade, a imoralidade sacerdotal, em muitos países, tem tido o efeito de rebaixar o sacerdócio aos olhos das pessoas honestas. Isso se dá porque o celibato obriga o homem a ir contra sua própria natureza, suprimindo seu natural desejo de se casar e ter filhos.
Isso também ajuda a explicar porque, muitos padres, estando sob enorme pressão, se tornam pedófilos, homossexuais ou detentores de qualquer outra degeneração de ordem sexual.

Insistência no Erro e Confusão
A lei do celibato sacerdotal, adaptado de cultos pagãos, tem causado a degradação  do casamento, que bblicamente é um honroso arranjo, instituído pelo próprio Deus. E isso faz com que os homens, desprezando as mulheres, se tornem pervertidos sexuais.
A Enciclopédia Britância diz: “Esta ideia de pureza cultual aumentou a tendência de desvalorizar o casamento e de endemoninhar o sexo, e levou à exigência de que os sacerdotes e os monges guardassem o celibato, que provocou uma contenda, já por muitos séculos, no seio da igreja.”
O celibato sacerdotal, que é um costume pagão e nocivo, foi adotado erradamente pela Igreja Católica, que não pode mais voltar atrás, caso contrário seria como admitir mais de 1.000 anos de insistência no erro e que, em cuja confirmação se envolveu também a alegada "infalibilidade papal".
Isso explica por que a igreja não se pronuncia sobre o celibato ainda ser mantido, a revelia e sem discussões.
O celibato obrigatório não trouxe benefícios, nem para os leigos católicos, nem para os clérigos. A própria Igreja tem sofrido, uma vez que se crê, em geral, que a atual escassez de sacerdotes se deva notadamente a esta lei antibíblica.
Além desses graves problemas há mais um: A hipocrisia. Enquanto os padres nada dizem sobre essas questões, os leigos inventam fracas defesas para defenderem, sem conhecimento histórico algum, esse ponto  de vista da Igreja, usando inclusive de deturpadas interpretações de textos bíblicos, que por sua vez, são negados pela própria Igreja.
Assim, a confusão fica estabelecida na mente dos fieis católicos. A Igreja nada diz sobre o assunto apesar de suas publicações oficiais condenarem o celibato, Também não suprimem e nem endossam as "defesas" cegas que os leigos promovem do celibato.



Textos mencionados na postagem

1ª Timõteo 3:2 mencionado pela Enciclopédia Católica: "Porque o bispo tem o dever de ser irrepreensível, casado uma só vez"

1ª Timóteo 3:12, idem: "Os diáconos não sejam casados senão uma vez, e saibam governar os filhos e a casa."

Tito 1:5,6, idem: "...estabeleceres anciãos em cada cidade, de acordo com as normas que te tracei. (Devem ser escolhidos entre) quem seja irrepreensível, casado uma só vez, tenha filhos fiéis..."
Todos os textos bíblicos usados nesta postagem foram retirados da versão bíblica católica Ave Maria


Nota:

Babilônia é uma palavra que significa "confusão". Foi designada para definir a "confusão de línguas" causada por Deus aos habitantes de Babel, cidade construída por Ninrode ("Rebelde") que incitava as pessoas a se rebelarem contra a vontade de Deus

Censura no Facebook em 2020

 


Por incrível que pareça, esta imagem acima, retirada de um filme (Trem de Sal e Açúcar) foi recusada pelo Facebook para ser capa de grupo. O motivo não foi informado. A imagem foi retirada meia hora depois de postada.
Abaixo veja duas imagens semelhantes, do mesmo filme, usadas como capas do grupo (Taubaté - SP) sem problemas com a plataforma.



Alguém saberia explicar o motivo do Facebook para não aceitar essas imagem como capas de grupos?

Medicina Moderna ou Medieval

 

Medicina Moderna ou Medieval?
Nem Uma Nem Outra. Pior Que As Duas!
 Cloroquina era vendida em farmácias como doces em padarias. Com a Pandemia virou
"veneno". E só pode ser comprada com receita médica.
 

Tempos Sombrios
Nem na Idade Média, o setor de saúde, precário, rudimentar e supersticioso, era como o de hoje. Eles, de uma forma ou outra, procuravam por um tratamento. O de hoje, conhece e tem o tratamento, mas não o usa. Dizem certos organismos que "não funciona". mas não é melhor tentar medicar do que ficar sem fazer nada? Se não funcionar, pelo menos não prejudicará!
Em todas as doenças sempre existiu aquele número de pacientes que, não importa o que se faça, por um motivo ou outro acaba falecendo. Gente morre por uma simples gripe, por uma pneumonia, etc.
Com a Covid-19 é a mesma coisa. Não importa o que se faça, devido a certos fatores já existentes, a pessoa vai morrer.
Como acontece com qualquer outra doença, o número de casos fatais da Covid-19 poderia ser diminuído (em até 90%) com o tratamento, que existe e é capaz de diminuir em 90% o número de mortes. É simples e reconhecido por praticamente todos os médicos.
Se já estivesse sendo usado, em larga escala, aqui no Brasil, a doença já estaria controlada ao invés de estar escalando assustadoramente dia a dia. Ao invés disso, porém, o setor de Saúde Pública nada faz. Fica estocando pacientes em hospitais, criando comoção pública, ou trancando-os em casa a espera de uma vacina no futuro.


A Medicina Politizada
O problema aqui é que a política, assim como fez com a imprensa, o Judiciário e a Educação, infectou também o setor de saúde. Este, a exemplo do que aconteceu na Alemanha nazista, não exerce a medicina para combater doenças ou por amor à causa humana, mas por política. Não aplica o tratamento simplesmente por que o lado político oposto o apoia. E o resultado disso são milhares de mortos.
O tratamento é tão simples que seus componentes, baratos, podiam ser comprados em farmácias e aplicados em casa, pela própria pessoa a partir do início dos sintomas, como se faz com qualquer outra doença leve: Hidroxicloroquina mais Azitromicina mais Ivermectina mais Zinco e Vitamina D. Só isso. Temos vistos pessoas públicas usando o tratamento com sucesso e testemunhos de médicos especializados no assunto recomendando-o. Mas até nisso o Setor de Saúde, enviesado politicamente interferiu. Criando fantasmas de "efeitos colaterais terríveis ou fatais", ao estilo medieval, A Anvisa passou a exigir receita médica e mesmo proibir a venda desses remédios simples.
O resultado: Sem o tratamento no início dos sintomas os infectados lotam os hospitais, que também não lhes aplica o tratamento a tempo.
.
O lado irônico da história é que alguns do lado político contrário ao tratamento, caso venham a ser infectados, usa o tratamento de forma escondida, para não se contrapor a sua posição política. Mas não caracteriza isso um desejo genocida?


.
.Acyr Campos Filho - 27/07/2020

Chuva em Taubaté - 2014 - 2

 

Cheiro de Chuva
Chuva fraca no final deste 18 de maio de 2014.
Só para nos lembrar que existe chuva!

Chuva em Taubaté - 2014

 

Chuva - 13/03/2014

 No final da tarde as nuvens começaram a tomar forma de chuva





Depois de uma chuva torrencial de mais de 1 hora, com muitos raios...
... consegui esta bela imagem de um raio que transformou a noite
em dia por 1 segundo!




Fotos tiradas no bairro Chácara do Visconde - Taubaté-SP
em 13/03/2014



domingo, 5 de maio de 2024

Instantes do dia 12 de março de 2014

 

Instantes do dia 12 de março de 2014

 Arco-íris visto do inicio da Av. Vila Rica, com a Vol. Benedito Sérgio, 
na Estiva, durante aquela gostosa chuva da tarde. 
O prédio laranja é a pizzaria Celsu's.





Ponto de ônibus na Vol. Benedito Sérgio, 
em frente ao início da Av. Campinas

A Verdadeira História do Coelhinho da Páscoa

 

A primeira folha dos rascunhos originais, escritos em
guardanapos de papel, frente e verso em 1996.

A Verdadeira História do 
Coelhinho da Páscoa


O que aconteceu com o Sr. Coelho da Páscoa, espero, não aconteça com ninguém, muito embora todos sabem que se trate de uma situação normal nos dias de hoje.

Nossa história começa em uma pacata cidadezinha do interior, em janeiro.
Todo mundo que morava naquela cidade depositava a maior fé no jovem que havia acabado de conseguir o seu primeiro emprego na Granja Fertilidade. Ele era o entregador de ovos. Dinâmico, alegre e jovial, alegrava a todos com seu espírito solidário e contagiante. “ Bom dia dona Peluda! Como vão as crianças?” – Dizia para uma. “Olá sr. Cascudo! Tome este pequeno brinde para o seu filho!” – Dizia para outro.
Acordava cedinho. Chegava ao serviço com pelo menos uma hora de antecedência e gostava do que fazia. Era tão conhecido e querido na cidadezinha, que todos achavam que logo logo ele chegaria a diretor da granja, ou quem sabe, mais pra frente, a prefeito da cidade. As crianças não podiam vê-lo que já faziam festa, e ele brincava  com todas, como se fosse uma delas, apesar de já estar com dezoito anos!
Por causa disso, a granja prosperava. As pessoas até compravam mais ovos apenas para terem em suas casas a presença alegre do coelho, que motivava as crianças, com sua atividade. “Quando eu crescer quero ser trabalhador e alegre como o Coelho!” - Dizia um menino. “E eu, quando crescer, quero ter a mesma vida feliz que o coelho tem” – Dizia outro menino!
A prosperidade da Granja chegou a tal ponto, por causa do coelho, que resolveram, naquele ano, dar um brinde às crianças da cidade, filhos dos fregueses. Escolheram o mês de abril, logo depois de um feriado prolongado, quando então todos iam para a praia. Supunham que, na praia comessem muito peixe, então era preciso balancear o cardápio com chocolate. Fizeram então pequenos doces de chocolates em forma de ovos, que depois eram enfeitados com pinturas diversas. Se, por acaso durante todo o ano as vendas fossem boas, eles repetiriam , no ano seguinte, a entrega dos brindes.
E quem iria entregar os ovinhos de chocolate era o coelho!

Aconteceu que dias antes do dia da entrega dos brindes, abriu-se um ponto comercial novo na cidade. Uma  padaria, pertencente à uma família de porcos. Os porcos eram muquiranas e, contradizendo os costumes da cidade, como fazia a granja, não vendiam fiado, vendiam caro e não davam brinde pra ninguém. Logo se tornaram antipáticos com todo mundo.
No dia da entrega dos ovos de chocolate, o coelho saiu com uma enorme cesta nas costas, assobiando. O dia seria de festa para ele. Nos lares que iria, festejariam a sua presença e ele já estava até prevendo a alegria da criançada. 
Quando passou pela padaria dos porcos viu uma criança lá dentro. Pensou consigo mesmo: “Opa! Lá está uma criança nova na cidade! Vou dar um brinde a ela também!”. E entrou na padaria.
Justamente naquele dia, os porcos estavam comemorando a sua Páscoa. Estavam comendo pão e o ofereceram ao coelho, que aceitou, pois nunca havia comido pão. Ao sair deu um ovinho de chocolate para a criança e o dono da padaria, um porco já idoso, contente de ter recebido a visita, o seguiu até a porta dizendo-lhe, quando já estavam na calçada: “Você acaba de participar da Páscoa dos Porcos!”

Algumas pessoas que passavam por ali ouviram isso. Eles não gostavam daqueles porcos e começaram a espalhar a notícia que, de boca em boca ganhava contornos diferentes: “Sabia que o coelho participa da Páscoa dos Porcos? Sabia que o coelho é o coelho da Páscoa dos Porcos?”; Sabia que o coelho é porco e da Páscoa?” E assim foi.
Logo os moradores já estavam falando com ele dessa forma: “O da Páscoa! Pode me levar uma dúzia de ovos amanhã?”; “Ô da Páscoa! Três dúzias amanhã ta?”, etc..
O coelho não estava gostando nada daquilo. Os moradores o estavam associando com os porcos antipáticos. Isso estava afetando até o seu desempenho, porque algumas chamadas era de ironia: “O coelho porco! Porque você finge que é legal, ao contrário dos seus ‘parentes?’”
A situação foi, gradativamente piorando. As crianças, que, por ordem dos pais não entravam na padaria dos porcos, também não brincavam mais com o coelho, porque passaram a pensar que ele era “um deles”.

Os fregueses do coelho, pouco a pouco deixavam de comprar os ovos da granja, apenas para não ter que receber a visita do coelho em suas casas. Este já não andava mais sorridente nas ruas, cumprimentando todo mundo. Agora já sentia o peso da indiferença.
A diretoria da granja percebeu a situação e chamou o coelho:
- Olha! Infelizmente não podemos mais mantê-lo aqui. Nossas vendas caíram e temos que cortar despesas. Esperamos que compreenda! Temos que lhe dar as contas! Mas, quem sabe, mais pra frente, quando a situação melhorar, nós o recontrataremos! Até lá, se precisar de alguma indicação, ou alguma carta de apresentação, pode contar conosco, tá legal? Boa sorte! "Ingratos" - pensou ele - "Eu sei que a situação não está assim tão ruim a ponto de me dispensarem".

Com este 'pé na bunda'  o jovem coelho estava desempregado! Pior. Não haviam pago seu último salário nem os seus direitos “na próxima segunda-feira” como havia prometido. E ele ainda ficou sabendo que o dono da granja, de raiva dele, resolveu não pagá-lo, a não ser por meio da justiça.
 A briga do coelho com a granja na justiça foi longa, penosa e cheia de episódios humilhantes para o coelho. Difamaram-no até não poderem mais, e ele teve, ao final do processo, que se contentar com um acordo injusto, porque já estava precisando muito do dinheiro. 40% do valor total e mais nada! Dinheiro esse, que quando veio, dois meses depois, não era nem para pagar as dívidas, mas para comer!
Enfim! Ele era jovem e daria a volta por cima. “Novo dia, vida nova” pensava. “Vamos novamente à luta”. No outro dia, cedinho, saiu, munido de seus documentos, para preencher fichas. Foi nas fábricas, nas lojas, nos barzinhos e nas padarias, inclusive na padaria dos porcos antipáticos, e nada. Ninguém estava precisando de empregado.
No outro dia, a mesma coisa. Preenchia fichas e nada. Passou assim mais dois meses. Estava vivendo praticamente de bicos que mal davam para a comida do dia a dia.
Certa noite, sentado no sofá da sala, mais magro, abatido e preocupado com os dois meses de aluguel atrasado. O coelho já estava quase chorando, quando bateram na sua porta.
Era a Dona Orelhuda, uma coelha, vizinha dele, que, diferentemente do resto da cidade, estava meio preocupada com a situação dele.
- Olá Coelho! Mas, que cara é essa?
- É esse desemprego! Já estou desanimado com essa situação
- tenho uma boa notícia para você! Amanhã vão abrir uma loja de bombons, lá no centro da cidade! São parentes meus. Pessoal novo na cidade e não conhecem ninguém ainda. Vão precisar de entregador com prática. Acontece que a Nariguda, amiga minha vai trabalhar lá no escritório. Eu falei com ela sobre você e ela já arranjou tudo! É só você aparecer lá bem cedo, com os seus documentos, que ela vai te contratar, tá?
O Coelho quase chorou de emoção:
- Obrigado Orelhuda! Olha! Deus lhe pague tá! Não sei como te agradecer!
No dia seguinte, lá estava o Coelho na porta da loja. Quando foi chamado ficou radiante com a possibilidade do novo emprego, entrou rápido. Fez a entrevista e esperou pelo resultado. Aprovado! Agora era só preencher a ficha de cadastramento: RG, CIC, Título de eleitor, Certificado de Reservista, Carteira de Trabalho e... uma carta de referência do último emprego.
O Coelho preencheu tudo direitinho, mas, quanto a carta de referência, teria que ir buscar na antiga granja. E isso ele não conseguiu.
A granja não queria nem recebê-lo! Além de negarem a carta ainda ligaram para a loja para falar mal dele, dizendo que ele era vagabundo e charlatão. Que gostava de colocar as firmas onde trabalhava na justiça “só de sacanagem”, e que, por causa dele, a granja quase tinha ido à falência.
O coelho, alheio a isso, voltou para a loja, disposto a explicar o porque não poderia ter a carta, mas, comprometendo-se a se dedicar ao máximo em seu novo serviço. Todavia, mal chegou na porta da loja, ficou sabendo que rasgaram a sua ficha.
- Merda! – Resmungava furioso -  o que esses caras querem pô? Me foder mais ainda?!
Voltou para casa completamente arrasado. Coitado! O Coelho era um jovem de boa índole, vítima, porém, de circunstâncias mal interpretadas. Passou o resto do dia avaliando suas possibilidades e chegou a conclusão que a sua única alternativa, no momento, seria continuar fazer “bicos” urgente, para salvar, ao menos, o aluguel da casa. "Se vencer três meses o dono pede e eu estou na rua." desesperou-se.
Nem nisso deu mais sorte. Ninguém queria que ele cortasse a grama do jardim ou capinasse  o quintal!
Completamente atordoado, o Coelho, contra a sua vontade, e também, para matar a fome, começou a pedir de porta em porta, uma ajuda qualquer. As vezes ele conseguia um pedaço de pão ou um restinho de sopa. O aluguel porém, não deu para pagar. O dono da casa a pediu de volta! Mas para onde ele iria? Resolveu ficar. "Quem sabe acontece alguma coisa boa e eu ainda salvo a casa."
Nos três meses seguintes, somou-se à luta do dia a dia,  outra árdua batalha. Na Justiça de novo. Do coelho contra o dono da casa. Até que, finalmente, numa ação de despejo, a polícia levou os seus pertences como penhora para quitar os alugueis e o colocou na rua.
A dona Orelhuda, com dó do vizinho, resolveu ajudá-lo mais uma vez e deixou ele ficar na sua casa, até ele “acertar a sua vida”.
Foram 4 meses de relativo “descanso” para o Coelho. Ele fazia os serviços pesados da casa da Orelhuda, que lhe fornecia o que comer e onde dormir. Ela era uma verdadeira amiga dele.
Ele queria ajudar de qualquer forma. Então começou a vender as coisas que tinha sobrado para poder ajudar  a Orelhuda. E foram-se as suas roupas boas. Já não tinha mais aquele blazer que usava para ir aos bailes. Mas emprego que era bom ele não conseguia de jeito nenhum.
 Até que acabou-se. O Coelho não tinha mais nada. Nada mais restava daquele jovem que a poucos meses atrás era um dinâmico exemplo do futuro daquela cidadezinha do interior. nada mais restava daquele que vislumbravam no futuro como 'o dono da cidade' e que prometia coisas novas e melhores para os da sua geração.
Pior ainda. Junto com a dissolução de todos os seus bens, foi-se também a integridade do Coelho. Desanimado já não procurava mais emprego com o mesmo entusiasmo de antes e gastava o pouco que conseguia ganhar da Orelhuda com cerveja.
- Desculpe Dona Orelhuda, mas, eu estava muito triste e resolvi beber uma pra esquecer!
- Isso é ruim Coelho! Veja se não faz mais isso viu! Não vai te ajudar em nada beber! Só atrapalhar!
Dona Orelhuda era paciente.
Passou a  pedir para a dona Orelhuda uns trocadinhos “para pegar ônibus para ir a tal firma”. “Desta vez vai dar certo dizia”. Tudo mentira. Ele ia a pé, para as biroscas mais fétidas dos subúrbios, gastar o dinheiro com pinga. E ainda ficava devendo.
Porque que nunca foram cobrar o Coelho na casa da Orelhuda? Simples. Sumia uma bijuteria aqui, outra ali. A Orelhuda não percebia, porque eram coisas que dificilmente ela usava. O Coelho, ou vendia, ou dava como forma de pagamento das pingas.
O vício, pouco a pouco, tomou conta do Coelho. E vício custa dinheiro. Varais das redondezas começaram a ser furtados. Bicicletas encostadas também.
Ficava dormindo até tarde e passava a noite toda na rua, não raro envolvido em brigas. “É uma fase ruim” dizia à Orelhuda.
Envolveu-se com maus elementos. Passou a fumar maconha. Com o tempo passou a fazer entrega de maconha para os viciados da região, para manter o próprio vício.
A coisa estava indo assim, até que um dia o coelho foi guardar um pacote de droga na casa da Orelhuda e ela viu.
- Então é verdade que você está envolvido com drogas! Olha Coelho, sinto muito! Mas, você não pode mais continuar aqui! Procure outro lugar hoje mesmo! E quanto a essa droga aí, pode tirar daqui, imediatamente! Aqui é casa de gente honesta!
O coelho, irritado e, sob efeito de droga, brigou com a Coelha. Numa dessas fatalidades impensadas, ele a golpeou com uma faca de cozinha e a matou. Ele havia pego a faca apenas para “assustar"  a Orelhuda, mas, sem pensar acabou, varando-lhe o coração.
Moído de remorso, medo e desespero, o Coelho enterrou o corpo no quintal.
Passou o dia dentro da casa, pensando em fugir dali, para um lugar bem longe. Arrumou umas malas, com tudo o que tinha de valor dentro da casa e já estava saindo quando a polícia chegou. A vizinhança havia notado o barulho de briga e depois o silêncio da Orelhuda o dia todo, que não saía para fofocar com as vizinhas. Sendo isso não anormal resolveram chamar a Polícia.
Rastreada, pelos cães dos policiais, a Orelhuda foi achada no quintal. O Coelho foi preso em flagrante.
Acusado de latrocínio, estupro e tráfico, o coelho mal conseguiu se defender no tribunal. Seu advogado, cedido pelo estado, não conseguiu nem sequer diminuir-lhe a pena, de 30 anos, dos. O coelho foi enviado para um presídio, onde, no começo, apanhou muito e só não morreu, porque conseguiu convencer os presos que o crime de estupro foi “plantado”.
Depois disso, começou a sua longa jornada de cativeiro. O Coelho agora, já não era mais um cidadão. Ele era alguém que a sociedade havia rejeitado e transformado em bandido. “E tudo por que eu fui dar um simples ovinho de chocolate para uma porquinha”. Não cansava de dizer.
Nos 35 anos em que o Coelho ficou preso (porque quando venceu os 30 ele foi considerado "perigoso demais" para viver em sociedade), aquela cidadezinha cresceu. Se desenvolveu. Não restava mais nem a lembrança das ruas de terra, das crianças brincando de bolinha de gude no meio da rua, por onde não passava um carro sequer. Agora já não havia mais as fofoqueiras de muro de quintal e nem festinhas juninas com ruas fechadas. Era só o capitalismo selvagem. Pessoas frias, apressadas e distantes, correndo contra o tempo, em busca de sucesso financeiro e posição social.
Aquela antiga granja se transformou porque diversificou seus negócios. Agora vendia não só ovos, mas também derivados de ovos. E continuou com o antigo hábito, iniciado com o Coelho, de dar como brindes, ovos de chocolate para os filhos dos fregueses todo ano em abril. O filho do falecido dono da granja adotou como enfeite para esses ovinhos, um coelho. Mas porque adotou esse símbolo para seus brindes? Porque havia pego a ideia do velho porco, dono da velha padaria, que uma vez lhe disse sobre um tal “coelho na Páscoa” que lhe visitou muito tempo atrás.
Agora eram os ovinhos do “coelho da Páscoa”. Diziam também que coelhos e ovos eram símbolos da fertilidade, e fertilidade era a ordem do dia naquela rica cidade agora.
Finalmente o Coelho saiu da prisão. Mas ele não conhecia mais ninguém e ninguém o conhecia. Não existia mais a casa da Orelhuda...ela fora derrubada, junto com tantas outras para a construção de ruas mais largas. E foi isso que o coelho viu, quando tentou procurar a casa: Apenas uma rua asfaltada. “Cadê as árvores?” Espantou-se!
Foi viver no albergue para mendigos, bêbados e vagabundos. Onde passava o dia tentando entender o novo mundo em que vivia, onde ninguém mais sorria ou chorava, enquanto esperava a sopa dos pobres.
Ainda com esperança de arranjar o que fazer, para ver se dava um jeito no resto da vida, ficava oferecendo-se  para fazer bicos. Qualquer coisa. Porém, simplesmente, dava-lhe as costas. Quem iria querer um velho de quase 60 anos?
Chegou até a Reconhecer algumas das crianças de sua época de jovem. Algumas eram agora professores ou magistrados, com mulher e filhos. Mas, ninguém se lembrava mais dele.
Foi assim que, numa bela manhã do dia 9 de abril, enquanto o Coelho, sentado na sarjeta em frente ao albergue, chorando e falando sozinho, chegou-lhe perto uma criança. Esta parou na frente dele, com um saco de ovinhos de chocolate e com um boné com duas orelhas de coelho na cabeça, onde se lia o nome do local de onde tinha vindo.
- Bom dia velho coelho! Eu sou o 'Coelhinho da Páscoa'! Tome esse ovo de chocolate em nome da “Granja Fertilidade.”
O Coelho olhou para ele e o fitou por alguns instantes. Depois baixou os olhos e aceitou o ovo. Comeu-o depressa, mais de fome do que de alegria de tê-lo recebido.


Fim.




Acyr Campos filho
Escrito originalmente em 06 de abril de 1996

Empresa Medieval

 

Empresa Medieval 
A Central de Atendimento da Telefônica, que gosta de ser
chamada de Vivo, talvez por vergonha do que o nome original
signifique. Inoperância e inutilidade custosa para o país.
A Telefônica já foi multada na Europa por "danificar os consumidores
espanhóis". 

A VENDA
Na hora de oferecer os seus serviços ela é rápida. Diz ter o melhor serviço do país e oferece atrativos descontos e pacotes em seu famoso "trio" (telefone/Internet/TV). para adquirir os seus serviços o cliente não precisa esperar muito e o contrato pode ser feito em questão de minutos.

A INSTALAÇÃO
Mas a alegria dura pouco. E os constrangimentos começam já na instalação, que pode levar dias. Os instaladores costumam chegar sem agendamento ou aviso prévio e, se não encontram ninguém na casa, simplesmente vão embora e você terá de ligar para a central pra e pedir 'outra' instalação (e o atendimento deles é aquela 'beleza'. Dele falaremos daqui a pouco).
Uma vez que os instaladores começam os serviços, pode dizer adeus à algumas telhas. Você vai ter mandar consertar as goteiras depois. Eles não passam segurança, confiança e não fornecem explicação alguma sobre o equipamento. Alguns chegam até a pedir dinheiro pelo serviço, se notarem que o cliente não sabe que tudo tem que ser gratuito.

A MANUTENÇÃO
Equipamento instalado e pronto para uso? Negativo. Os instaladores, na pressa de irem embora, não fazem as configurações e verificações necessárias e normalmente você nota os primeiros defeitos. Alguns canais assinados não estão no ar ou o acesso a Internet não está legal. E a partir daí que o pesadelo começa: A hora de ligar para a Central de Atendimento.
Quem primeiro te atende é um robô - (uma voz eletrônica) que não resolve nenhum dos problemas que possa acontecer, mas que te faz perder um tempão, com protocolos inúteis e mais ofertas de pacotes até te passar para um atendente de verdade que,  em quase todos os casos não te atende. 
Você fica ouvindo uma musica de fundo por um tempão e depois a ligação cai.

CONCLUSÃO:

Basta ver os dados para se ter uma ideia da porcaria.
Ela opera no Brasil desde 2003 , mas segundo o Procon do estado de São Paulo, a Telefônica liderou o ranking de empresas mais reclamadas em 1998, 1999, 2000 e 2001.7 Liderou também em 2006, 2007 e 2008 a lista das empresas com mais reclamações fundamentadas.
De todas as empresas listadas pelo Procon, é a que menos respondeu reclamações de seus clientes nesse período. Em 2009, voltou a liderar a lista, com 300% a mais de reclamações que no ano anterior, sendo 37% de todas as reclamações fundamentadas feitas no Procon paulista. Era como se a empresa tivesse esquecido que estivesse no país.
Como 'castigo' a Anatel  a chegou a proibir a empresa de vender banda larga depois de uma série de interrupções no serviço Speedy. Segundo Plínio de Aguiar Júnior, conselheiro da Anatel, a Telefônica não tinha domínio técnico-operacional suficiente para controlar o sistema de banda larga.
No site de reclamações contra serviços e empresas Reclame Aqui, o produto Telefônica Speedy recebeu a classificação de empresa não recomendada em 2009.

A coisa não mudou. Eles não estão nem aí e parecem saber e querer que a empresa seja ruim mesmo, desde que a grana continue entrando

É ou não é uma empresa medieval, funcionando em pleno século XXI?

 

Acyr - Publicado em 22/01/2014 devido a uma má experiência com esta empresa