... eu me virei para todos os meus trabalhos que minhas mãos tinham
feito e para a labuta em que eu tinha trabalhado arduamente para a realizar,
e eis que tudo era vaidade e um esforço para alcançar o vento, e não havia
nada de vantagem debaixo do sol.
Eclesiastes 2:11 Luta que, em sortidas, dura prossegue,
me dando seus golpes baixos por baixo!
São poucos os arrebates que lhe encaixo,
porque espaço nenhum ela me cede!
Essa pugna me persegue sem trégua...
Cada vez mais cansado ela me deixa!
E ainda você que não mais me beija...
me sinto caído, oculto na névoa!
Com dor, meus braços, cada vez mais fracos,
vão a minha exígua guarda baixando...
Impotentes, diante dos seus desmandos!
Com minhas roupagens estando em farrapos
espero inerte pelo vil final
que, injusto, me dará o soco final!
Acyr - 8/6/2011
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English version
INEQUALITY
"... I turned to all my works that my hands had
done and the toil that I had worked hard to accomplish,
and behold all is vanity and a striving after wind, and there was
advantage of anything under the sun".
Ecclesiastes 2:11
Struggle that, in assorted, hard goes,
giving me their dirty tricks below!
Few are the rapture that I will fit in,
because she gives no space!
It strives relentlessly pursues me ...
Every time it leaves me more tired!
And you that don't kiss me more ...
I feel me hidden in the mist!
With pain, my arms, getting weaker and weaker,
vain, my tiny guard, lowering ..
Powerless before their excesses!
with my clothes in tatters being
wait inert by the vile end
that, unfair, will give me the final punch!
Acyr - 2/8/2011
Uma de minhas partes favoritas dentro da Bíblia. O poema seguiu a risca o raciocínio proposto__digno do mais ferrenho militante literário. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado pela visita e pelo comentário ao meu Blog. Espero ter a honra de tua visita mais vezes. Fique sempre com Deus. Um grande abraço!
Caro colega e xará de sobrenome, dizer em um soneto aquilo a que se propõe não é fácil, pois escrever aquilo que pensamos em tão poucas linhas às vezes é difícil. Parabéns pelo soneto que o faz tão bem. Marcio Campos
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