terça-feira, 2 de novembro de 2010

Velhice

Velhice
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O homem, nascido de mulher,
É de vida curta e está empanturrado de agitação.
Como a flor, ele brota e é cortado,
E foge como a sombra e não permanece em existência

Jó 14:1,2
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Da boca a espada que a mim feria
ruiu no solo. Será que foi pra sempre?
Gorjeios de lamentos requeria,
buscando ser verdade, ferozmente!
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Derradeira, dos olhos derramou,
a tardia lágrima, que escorria.
Coração desgastado descansou.
Infortunada alma que falecia!
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Os sorrisos ficaram no passado.
A sua voz não está mais presente.
Somente fica o que está apagado.
Morte de fato? Logo ali na frente!
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É a faca do tempo que volta e fere.
Faz seus cortes e não deixa esperança.
É a saudade que não retrocede...
Eu queria voltar a ser criança!
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Acyr - 22 de maio de 2006.

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