quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Volúpia

 Matisse (1905) - "Luxo, Calma, Volúpia"

Espasmos a naus em brumas elásticas
na vontade do amaro e bom afago
cujos ruídos se tornam estatísticas
elípticas, ao redor de nós dois!

Nos cirros estão nossos pensamentos
indeléveis, rudes e gananciosos.
De fato, me acabo em doces lamentos...
Vem, não podemos deixar pra depois!

Acyr - 19/10/2010

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