sábado, 30 de outubro de 2010

Eu Não Sou Poeta

Eu Não Sou Poeta

Escrevendo uma insípida estrofe
me detenho em cada pequeno dígito
no pálido papel que se sacode
com ritmo bem intrínseco e tímido...

No final temos um soneto pobre
o que, vindo de minhas mãos, é típico!
As rimas dele em dívidas explode!
Mais parece um túmulo de granito!

É inevitável que haja o olhar crítico
e mórbido de quem me julgar pode,
por tal poema azedo, rude e cínico!

Um poeta sem verdades é mítico!
Porque quem lida com a mentira morre
de vergonha de parecer fatídico!

Acyr – 24/11/2006

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