quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Traição



Subvirto-me, de todo, ao nosso bem!
Carinhos teus me fazem submergir
do lugar onde tais coisas não tem
por que a muito deixaram de existir!

Sei que por isso eu estou condenado!
Sei também que não vai haver perdão
pois foi um pecado deliberado!
Torpe crime... chamado de traição!

A praga virá certa como o orvalho
que, no frio inverno, assola as mil folhas
já secas, no desprotegido mato!

Na velhice não me terei expiado
na minha consciência, dessas más bolhas
que, pela vida, me tem machucado!

Acyr - 12/11/2006

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