sábado, 30 de outubro de 2010

Mas Sorri!

Mas Sorri!

Sofre o meu insalubre torniquete, 
o risonho algoz da minha ferida, 
com suas meias, pedras e porrete
babando lava da boca despida!

Geme forte com ódio destrutivo
contra sua própria teia tecida
com fiapos de um passado já perdido
que remenda pensamentos de vida!

Chora copiosamente da vã lida
relida, repetida várias vezes:
Vícios duma caminhada temida!

Mas sorri com alegria furtiva,
endurecendo-se no seu propósito
de calar o desespero que grita!

Acyr - 20/11/2006

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